Toda rua tem seu curso Tem seu leito de água clara Por onde a a memória Lembrando histórias de um tempo Que não acaba
De uma rua, de uma rua Eu lembro agora Que o tempo, ninguém mais Ninguém mais canta Muito embora de cirandas (Oi, de cirandas) E de meninos correndo Atrás de bandas
Atrás de bandas que avam Como o rio Parnaíba Rio manso ava no fim da rua E molhava seus lajedos Onde a noite refletia O brilho manso O tempo claro da lua
Ê, São João, ê, Pacatuba Ê, rua do Barrocão Ê, Parnaíba ando Separando a minha rua Das outras, do Maranhão
De longe pensando nela Meu coração de menino Bate forte como um sino Que anuncia procissão
Ê, minha rua, meu povo Ê, gente que mal nasceu Das Dores, que morreu cedo Luzia, que se perdeu Macapreto, Zé Velhinho Esse menino crescido Que tem o peito ferido Anda vivo, não morreu
Ê, Pacatuba Meu tempo de brincar já foi-se embora Ê, Parnaíba ando pela rua até agora Agora por aqui estou com vontade E eu volto pra matar esta saudade
Ê, São João, ê, Pacatuba Ê, rua do Barrocão
Compositores: Gilberto os Gil Moreira (UBC), Torquato Pereira de Araujo Neto (Torquato Neto) (ABRAMUS)Editores: Gege Edicoes Musicais Ltda (UBC), Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)istração: Sony Music Publishing (UBC)Publicado em 2008 (27/Mar) e lançado em 2008 (30/Mar)ECAD verificado obra #62050 e fonograma #1340493 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM
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