Quando a saudade me aperta O consolo é o violão Faço as cordas chorar triste Da primeira até o bordão
Meu dedo segue floreando Com a idéia faço a canção E a minha voz vai dizendo O que sente o meu coração
Hoje por exemplo estou Com saudades da família Das filhinhas e da esposa Senhora que muito brilha
Me encontro viajando Cortando serra e coxilha Soltando triste suspiro Na estrada que a gente trilha
Sinto saudades de casa Do viveiro dos arinhos Do cardeal, do sabiá Quero-quero e os canarinhos
Da criação de galinha Do galo e do pampinho Sentinela do meu pátio Dois amigos cachorrinhos
O mimi, o meu gato branco Que do meu primo ganhei Do meu lindo parreiral Que com trabalho plantei
De todo o alvoredo novo No jardim que cultivei O meu pé de manacá Que quando morreu eu chorei
Saudade dos meus vizinhos Amigos de confiança Também do meu carro novo Tudo me vem na lembrança
Ao terminar esta viagem Voltarei com esperança Rever o que me pertence Quem espera sempre alcança
Quero chegar no meu lar Na perua buzinando Pra ver as crianças em festa Na hora em que vou chegando
Quero matar a saudade Que está quase me matando Agora pára violão Não vê que eu estou chorando
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositor: Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha) (SOCINPRO)Editor: Editora Internacional Teixeirinha Ltda (SOCINPRO)Publicado em 2003 e lançado em 2007 (25/Out)ECAD verificado obra #765879 e fonograma #2499614 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM
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